terça-feira, 25 de março de 2014

Lykke Li

Recentemente vi um filme chamado "Ferrugem e osso(s)" e me apaixonei pela trilha sonora do mesmo, o filme não é lá grande coisa, mas a trilha sonora merece uma atenção mega especial e foi por ela que conheci a cantora que abordarei aqui e agora. 
Lykke li é simplesmente formidável, e confesso que me fez arrepiar. Nesse filme a trilha conta com a versão remix, que tbm é ótima, por ela eu busquei a versão original, baixei um álbum e sinceramente amei. 
Pelo o que li ela também teve música como trilha no filme "Lua Nova" e "Azul é a cor mais quente", mas infelizmente não vi nenhum dos dois e por isso fui conhecê-la um pouco tarde.
Lykke li nasceu em 8 de março de 1986, na Suécia, e está em atividade desde o ano de 2007. (e eu aqui fui conhecer em 2014, é dose)
Só eu acho ela a cara da Lady Gaga? o.O

A música que me fez conhecê-la:

A versão original:

E o Download lindo, baixem!

Léo Ferré

Devido o post de música francesa ter ficado muito extenso e com isso dificultar um pouco a visualização dos leitores, resolvi fazer postagens separadas. O post contará hoje com o cantor franco- monegasco Leo Ferré, mais um pedido de um leitor e que só hoje tive espaço de tempo para criar algo no mínimo interessante. 
Leo Ferré foi um poeta anarquista e músico. Enquanto músico foi autor, compositor e intérprete de um grande número de canções. Viveu no Mónaco, Paris, departamento de Lot e na Toscana, onde terminou os seus dias. O elevado nível poético das letras das suas numerosas canções costuma refletir um inconformismo radical de cunho anarquista e a qualidade da música e da interpretação situam-no nos maiores vultos da moderna canção francesa. Autor de duas grandes séries de canções sobre textos de Baudelaire e Louis Aragon, utilizou também poemas de Ronsard, Apollinaire, Arthur Rimbaud entre outros.
Abaixo segue o torrent com a discografia, me avisem caso ela não dê certo, e tbm um vídeo com uma das canções dele.





Avec le Temps

Com o tempo 
Com o tempo tudo parte 
Esquecemos a cara e esquecemos a voz 
Quando o coração já não bate já não vale a pena ir 
Procurar mais longe é preciso deixar e é muito bom


Com o tempo 
Com o tempo tudo parte 
O outro que adorávamos que procurávamos à chuva
O outro que adivinhávamos na sombra de um olhar 
Entre as palavras entre as linhas e no cansaço 
De um sermão maquiado que vai fazer a sua noite 
Com o tempo tudo desvanece


Com o tempo 
Com o tempo tudo parte 
Mesmo as melhores recordações tens uma destas caras 
No centro comercial confusão no linear da morte 
Sábado à noite quando a ternura se vai embora sozinha


Com o tempo
Com o tempo tudo parte
O outro em que acreditávamos por uma constipação por um nada
O outro a quem dávamos o vento e joias
Por quem teríamos vendido a alma para alguns tostões
À frente de quem rastejávamos como rastejam os cães
Com o tempo tudo se resolve


Com o tempo
Com o tempo tudo parte
Esquecemos as paixões e esquecemos as vozes
Que nos diziam muito baixo as palavras das pobres pessoas
Não voltes muito tarde sobretudo não apanhes frio


Com o tempo
Com o tempo tudo parte
E sentimo-nos brancos com um cavalo cansado
E sentimo-nos gelados numa cama de ocasião
E sentimo-nos sós talvez mas tranquilos
E sentimo-nos roubados dos anos perdido
Então verdadeiramente
Com o tempo já não amamos