quinta-feira, 11 de abril de 2013

É medo!



É medo!
Esse medo que me balança de um lado pro outro
Que me lança e me devolve ao meio
Infantiliza meu tormento.

É medo!
Me nego, não ouso imaginar.
Estampado na minha cara e tatuado a carvão
Imagens de puro desespero.

É medo!
Jogado fora sem aviso prévio
Perdido em meio a turbulentas disputas de ego
Vadio, sujo e com manchas de vinho.

É medo!
Medo esse que você também possui
Que te aloja te joga em um manicômio
Loucura que só você traduz.