sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Da tua garganta.



Das consequências do corpo decadente!






Da tua garganta escorre o veneno
Veneno que entranha a superfície 
Dissolve o câncer que te aflige

Da tua garganta ecoam os gritos
Ultrapassando as sombras 
Mantras exaltando martírios.

Da tua garganta o desconhecido sai
Perfurando o outro que te acode
Meros animais.

Da tua garganta, aflita e atônita
Conhece-se o seu âmago
Extrai-se a loucura, absorve seu pranto.

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