segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Sinto como se estivesse mastigando meu próprio coração, ás vezes lento, ás vezes não; Pacientemente suspiro meu último grito de socorro, como sair da morte já estando morto? Cada pedaço meu desmonta o próprio ego, que desce seco pela garganta, tentando atingir alguma parte que ainda respire.
Qual a diferença entre ir embora e permanecer longe? O que está aqui não basta, não estou aparentemente ao seu lado como eu deveria estar.
Eu corro atrás de um sentimento lindo, que sinto, vejo, compartilho, mas esse sentimento tem vergonha quando se olha no espelho.
Tem vergonha da forma como vive, do que se tornou...
Não estamos seguras o suficiente, você me diz que não sabe mais pra onde correr, eu peço que corra pra longe de mim, mas você insiste, você cai em meus braços como se eu fosse seu porto seguro.
Você vai permanecer em mim porque eu permaneço em você.
Já não adianta nos quebrar, aos poucos cada pedaço volta ao seu lugar, diga que vai ficar, não posso sair pra te buscar.
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Muito bom esse texto! Achei por acaso o blog, procurava um CD Morissey, foi uma grata surpresa. Favorite e vou tentar acompanhar caso ainda o atualize. Abraços
ResponderExcluirFelipe
Olá Felipe!
ExcluirFico super feliz por ter gostado e agradeço imensamente a visita, espero que volte mais vezes. Ah, sinta-se a vontade para fazer sugestões, são sempre bem vindas.
Grande Beijo!
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